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Grupo Air France-KLM interessados na privatização da TAP

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O grupo Air France-KLM ainda não falou com governo de Montenegro sobre a eventualidade de “comprar” a TAP, não se comprometendo com percentagens a adquirir. Por agora o grupo mantém-se cauteloso face uma futura privatização da TAP. Mas, ainda não houve contactos com o novo governo e presidente do grupo franco-neerlandês afirma que seria especulativo definir já se o objetivo é ficar com a maioria do capital ou com uma posição minoritária.

Em dia de apresentação de resultados, um prejuízo de 522 milhões de euros no primeiro trimestre, o grupo Air France – KLM esclareceu em conferência de imprensa que ainda não teve contactos com o Governo de Luís Montenegro sobre uma futura privatização da TAP, mas que irá fazê-lo assim que houver oportunidade. O grupo franco-neerlandês é um dos candidatos à privatização da TAP, dossier sobre o qual o novo executivo ainda não se pronunciou.

“Ainda não começámos os contactos com o novo Governo. Quando a oportunidade surgir, fará sentido fazê-lo”, esclareceu o presidente do grupo Air France – KLM, Ben Smith. As companhias anunciaram esta terça-feira um prejuízo de 522 milhões de euros nos primeiros três meses dos ano, mais 178 milhões do que no mesmo período do ano passado, penalizados pelas tensões geopolíticas, uma quebra das receitas de carga e a falta de pessoal de manutenção.

O grupo deixa em aberto a questão relativa ao modelo de entrada no capital da TAP, preferindo para já não se comprometer nem esclarecer se pretente uma participação minoritária ou maioritária. “Queremos compreender as condições do vendedor. Seria especulativo termos uma posição já hoje. Não temos a certeza do que o Governo pretende”, avança Ben Smith.

Os candidatos à compra da TAP estão, noticiou o Expresso, disponíveis para avaliar a possibilidade de ficar com uma participação minoritária, uma hipótese que saltou para cima da mesa para responder às barreiras que, tudo aponta, Bruxelas tem estado a levantar à concentração no setor da aviação, visíveis na entrada da Lufthansa na italiana ITA. Além da Air France/KLM têm estado interessados na TAP a Lufthansa e a IAG (Iberia/British Airways). O grupo alemão Lufthansa anunciou também esta terça-feira um prejuízo de 734 milhões de euros no primeiro trimestre, face aos resultados negativos de 467 milhões no mesmo período de 2023, penalizados pelas greves na Alemanha.

Alinhar com interesses empresa

Ben Smith sublinha que se a venda “se alinhar” com os objetivos da Air France-KLM, pode fazer sentido comprar uma participação minoritária. “Se não comprometer os nossos planos de atingir uma margem de 7% a 8% a médio prazo, pode ser interessante. Se acrescentar risco a esse objetivo não iremos em frente ou iremos de forma cautelosa”, afirmou, dando uma nota de prudência por parte do grupo.

Os tempos são de incerteza, o que se refletiu nos resultados. “Tivemos custos de disrupção na atividade maiores do que o esperado, sobretudo nos Países Baixos, devido ao mau tempo e falta de pessoal na manutenção”, esclareceu o gestor citado pelo Eco. A quebra nas receitas do transporte de carga também penalizou as contas.

As receitas do primeiro trimestre cresceram 5,1% para 6.654 milhões de euros, mas os custos operacionais aumentaram 7,2% para 6.478 milhões. O número de passageiros aumentou 6,2%, para 20,9 milhões e as unidades de receita por passageiro aumentaram 1%, em termos anuais. Os resultados operacionais deterioraram-se para 489 milhões.

O grupo vai avançar com um plano de contenção de custos, com a implementação de novas iniciativas para acelerar a redução de encargos, congelar o recrutamento e estabilizar a operação.

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AVISO: corte de estradas no Centro Histórico de Vila de Rei durante realização do Mercado Medieval

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Devido à realização da edição de 2024 do Mercado Medieval de Vila de Rei, várias estradas do centro histórico da sede de Concelho vão estar cortadas ao trânsito nos dias 18 e 19 de maio

As ruas cortadas ao trânsito são as seguintes: Rua Rainha Santa Isabel, Rua do Capitão Mor, Rua Heróis de Mucaba, Largo da Misericórdia, Rua da Devesa, Travessa da Devesa e Rua de Santo António.

Nos dias 17 e 20 vão igualmente verificar-se alguns condicionamentos à passagem de trânsito automóvel nestas vias, devido aos trabalhos de montagem e desmontagem de toda a logística associada ao Mercado Medieval.

O Município de Vila de Rei lamenta os incómodos causados.

Visite o Mercado Medieval de Vila de Rei.

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PJ detém homem de 27 anos, de Luxemburgo, procurado por burla informática

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A Polícia Judiciária, através da Unidade de Informação Criminal, localizou e deteve, na zona de Lisboa, um cidadão estrangeiro, em cumprimento de um mandado de detenção europeu emitido pelas autoridades judiciárias do Luxemburgo.

O homem, de 27 anos, era procurado pela prática dos crimes de burla informática, branqueamento, furto qualificado e participação em organização criminosa.

O detido é suspeito de ter acedido, de forma fraudulenta, aos serviços bancários em linha e aos dados de identificação de terceiros. Utilizava esses dados de identificação para aceder ao banco e transferir dinheiro em nome das vítimas. Através de uma “chave” falsa acedia aos dados bancários das vítimas, conseguido efetuar transferências de elevado valor.

Por estes factos pode vir a ser condenado numa pena de 10 anos de prisão.

Foi presente ao Tribunal da Relação de Lisboa que, determinou que ficasse a aguardar os ulteriores termos do processo de extradição sujeito à medida de coação de prisão preventiva.

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Paulo Alexandre Sousa é o novo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

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A ministra da Segurança Social disse ontem na Assembleia da República que a provedora da Santa Casa da Misericórdia  “não soube, não pôde ou não quis” resolver a situação de gestão, revelando também o novo provedor da Santa Casa: Paulo Alexandre Sousa. “O novo provedor da Santa Casa será o Dr. Paulo Alexandre Sousa, economista, deputado, com experiência internacional e como experiência social, uma vez que foi vice-presidente da Cruz Vermelha”, afirmou Maria do Rosário Ramalho

O economista Paulo Alexandre Sousa será o próximo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, anunciou quinta-feira a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, justificando o nome escolhido com a experiência em gestão e na área social.

Ouvida na Assembleia da República sobre a exoneração de Ana Jorge do cargo de provedora da instituição, Maria do Rosário Ramalho justificou a decisão como “um novo modelo com um perfil financeiro e com provas dadas em matérias de ação social”, com o “interesse” de “manter a missão”. Paulo Alexandre Sousa foi vice-presidente da Cruz Vermelha Portuguesa e é apontado pela ministra como tendo “muita experiência social”.

Antes de indicar o nome do sucessor de Ana Jorge, a ministra da Segurança Social confirmou que era necessário um novo modelo de provedor neste momento de situação gravíssima da instituição, de absoluta emergência financeira, em que é preciso uma gestão financeira. “E tem de ser, defendeu, um financeiro de provas dadas também em matéria de ação social porque a nova gestão da Santa Casa não é uma comissão liquidatária, queremos manter ação social e a alguém com responsabilidade social”.

De acordo com a ministra, a decisão foi tomada em conjunto com o primeiro-ministro. “Paulo Alexandre Sousa é um economista reputado, licenciado em gestão de empresas pelo ISEG, pós-graduado em gestão bancário, antigo presidente da comissão executiva do Banco Comercial e de Investimento, director na direção de financiamento de imobiliário da Caixa Geral de Depósitos. Com basta experiência internacional, importante no caso da Santa Casa – quanto mais não seja na saída do Brasil -, e com basta experiência social, uma vez que foi vice-presidente da Cruz Vermelha Portuguesa”, sublinhou a ministra.

Segundo um comunicado do Governo, divulgado após a ministra anunciar no parlamento o nome do novo provedor, Paulo Alexandre Sousa, de 56 anos, tem formação em Gestão de Empresas, pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), tendo passado pela banca, nomeadamente enquanto presidente da comissão executiva do Banco Comercial e de Investimentos, S.A e pela Direção Central de Financiamento Imobiliário da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Internacionalmente, entre 2013 e 2019 representou os interesses da CGD em Moçambique, tendo sido também representante de Portugal na Comité de Assuntos Económicos, no âmbito da Federação Hipotecária Europeia.

“Tem também experiência na área social, tendo sido vice-presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, fazendo parte da direção do núcleo da Costa do Estoril durante dois mandatos. Voltou, no presente mandato, a integrar a referida direção. Possui experiência em matérias relacionadas com o setor imobiliário, tendo sido responsável pela criação do Mercado Social de Arrendamento”, adianta o comunicado do Governo.

Ainda no setor imobiliário esteve à frente da gestão de um fundo de desenvolvimento urbano, tutelado pelo Instituto de Habilitação e Reabilitação Urbana e pela CGD. Tem também experiência na docência no ensino superior, áreas da Matemática, Marketing Financeiro, Gestão e Imobiliário.

“Em breve, será anunciada a data da respetiva tomada de posse e a constituição da restante Mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”, adianta o comunicado.

A administração da SCML foi exonerada a 29 de abril passado, tendo a ministra Maria do Rosário Ramalho justificado a decisão de afastar Ana Jorge e a sua equipa por uma “total inação” face à situação financeira na instituição e por não ter um plano de reestruturação para a inverter, tendo ainda acusado a Mesa destituída de se ter beneficiado a si própria com aumentos salariais.

Ana Jorge tomou posse em 02 de maio de 2023, escolhida pelo anterior Governo socialista de António Costa, e herdou uma instituição com graves dificuldades financeiras, depois dos anos de pandemia e de um processo de internacionalização dos jogos sociais, levado a cabo pela administração do provedor Edmundo Martinho, que poderá ter causado prejuízos na ordem dos 50 milhões de euros.

Ministra reitera acusações

Na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, a atual ministra do trabalho acusou a ex-provedora de inação sobre a situação financeira da Santa Casa da Misericórdia, defendendo que “a provedora encontrou um cancro financeiro e tratou-o com paracetamol”.

Maria do Rosário Palma Ramalho acrescenta ainda que a ex-provedora colocou o lugar à disposição na reunião onde a ministra recebeu Ana Jorge. De acordo com a ministra, foi dada a possibilidade à ex-provedora de esta anunciar a sua saída, mas uma vez que isso não aconteceu, o Governo decidiu pela exoneração, “que terá fundamentos legais”.

A responsável pela pasta da Segurança Social nega que a exoneração tenha sido anunciada por email, acrescentando ainda que não houve ruptura na tesouraria devido a uma transferência da Segurança Social no final do ano passado. “Se não fosse a transferência da Santa Casa, tinha sido mais de 30 milhões de prejuízo”, sublinhou

A atual ministra acusa ainda a ex-provedora de ter ocultado acordos sobre aumentos salariais a trabalhadores, como o de 20% em dois anos para médicos e enfermeiros.

Sobre a reestruturação, a ministra garante ainda não ter pedido nenhum despedimento colectivo, “Não me compete a mim desenhar planos de reestruturação” e sublinhou que o novo governo fez o que teve de fazer ao “substituir a mesa”.

Na audição, realizada a pedido da Iniciativa Liberal e do Partido Socialista, a ministra acrescentou ainda que foi dada pouca informação pela ministra anterior, Ana Mendes Godinho, sobre a situação na instituição. “ A pasta de transição estava mesmo vazia, perguntei à ministra porque estranhei que estivesse vazia e a ministra deu-me informação sucinta via oral sobre a visão dela. Foi a ministra que disse que havia uma auditoria que era forense,” disse.

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Turmas da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa premiadas nas Olimpíadas de Educação Financeira

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Nove turmas da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa foram premiadas nas Olimpíadas de Educação Financeira do projeto “No Poupar Está o Ganho”, da Fundação António Cupertino de Miranda, tendo uma delas, o 8.ºA da Escola Básica e Secundária Padre António de Andrade, em Oleiros, sido vencedora nacional.

Foto: D.R

“No Poupar Está o Ganho” é implementado em escolas dos Municípios da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa através de uma parceria com a CIM. Faz parte do projeto de Promoção Integrada do Sucesso Escolar, coordenado pela CIMBB, no âmbito do Programa Regional CENTRO 2030, e é cofinanciado pela União Europeia.

Foto: D.R

No projeto, alunos do 1º ao 12º ano respondem a um quiz digital com 60 perguntas sobre Educação Financeira, que ensina aos mais novos a importância do dinheiro e da poupança, contribuindo para que se tornem futuros consumidores mais informados e conscientes.

O 8.ºA da Escola Básica e Secundária Padre António de Andrade, em Oleiros, sagrou-se vencedor nacional, por ter obtido a melhor pontuação no 3.º Ciclo do Ensino Básico em todo o país.

Foto: D.R

 

As outras turmas da CIM Beira Baixa premiadas foram o 2º B da EB Nossa Senhora da Piedade (Castelo Branco), o 3º B da EB de Alcains (Castelo Branco), o 7º A da EB João Roiz de Castelo Branco, o 1º A da EB de Ladoeiro (Idanha-a-Nova), o 3º C da EB de Idanha-a-Nova, o 7º B da EBS José Silvestre Ribeiro (Idanha-a-Nova), o 5º A da EBS Padre António de Andrade (Oleiros) e o 7º A da EBS do Centro de Portugal (Vila de Rei). Estas oito turmas alcançaram os melhores resultados a nível municipal, nos respetivos escalões de ensino.

Foto: D.R

Os alunos provaram os seus conhecimentos sobre planeamento e gestão do orçamento, sistemas e produtos financeiros (meios de pagamento, contas bancárias, empréstimos, seguros). Juntaram-se ainda temáticas como ética, direitos e deveres do consumidor e economia circular. A poupança é também um assunto central na iniciativa, por ser prioritário para as famílias perante o cenário económico nacional.

Para além de integrarem o quiz das Olimpíadas de Educação Financeira, todos estes temas são abordados, ao longo do ano letivo.

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